Professores intransigentes ligados a APRUMA, levam entidade a derrota em reunião do Conselho Superior da UFMA

consunufmaMais uma vez a APRUMA tentou tumultuar o calendário acadêmico da Universidade Federal do Maranhão, porém a ação foi frustrada pela ampla maioria do Conselho Superior da instituição. Desde o dia 21 de novembro, uma minoria de professores optaram por declarar greve por tempo indeterminado, a qual começou no último dia 25 de novembro. As vésperas de concluir o calendário acadêmico, a APRUMA solicitou junto a reitoria para que as datas de conclusão de aulas e inicio do próximo semestre fossem modificadas, porém a proposta não foi aceita pela ampla maioria dos conselheiros da universidade.

A proposta da APRUMA era a suspensão do calendário acadêmico, isso seria necessário para efetiva decretação da greve por tempo indeterminado. Uma vez que o entendimento do Supremo Tribunal Federal é o seguinte: “A administração pública deve proceder desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público”.

Portanto a APRUMA buscava o subsídio legal para que os professores ligados a entidades, que hoje não representa nem 1/3 dos demais docentes da UFMA, pudessem fazer militância política, usando esse subterfúgio para criticar o governo Michel Temer e levantar bandeiras de partidos da esquerda como PSOL, PSTU, PCdoB e até mesmo o PT. Agora caso mantenham-se foram das salas de aulas, os docentes vão ter os pontos cortados como manda a lei.

Porém o plano fracassou, uma vez que dos 34 presentes, 27 votaram contra a proposta da APRUMA. Apenas 7 apoiaram a suspensão do calendário e outros 3 se abstiveram da votação.

Enquanto a APRUMA mantém seu perfil intransigente e se colocando sempre como inimiga do alunos, o SIND-UFMA adotou uma medida de bom senso. A entidade de representação legal dos professores da UFMA fará uma paralisação que irá durar até próximo dia 13 de dezembro, permanecendo em estado de mobilização até a votação da PEC 55.

Ao contrário da APRUMA que fez assembleias com número inexpressivo de professores, o SIND-UFMA abriu uma consulta pública a toda classe docente da UFMA, para que estes se manifestassem sobre a realização ou não da greve, e como deveria se proceder.

A APRUMA mantém a prática do centralismo, diferente do SIND-UFMA que se mostra uma entidade moderna e aberta ao dialogo.

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