Edilázio cobra posicionamento de Flávio Dino sobre eleição de São Luís

Edilázio 30.08.2016O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado estadual Edilázio Júnior (PV), cobrou do governador Flávio Dino (PCdoB) transparência em relação ao seu posicionamento político na capital.

A cobrança diz respeito, especificamente, a quem o comunista apoia em São Luís: se trata-se de Edivaldo Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição pela coligação “Pra Seguir em Frente” ou de Eduardo Braide, candidato a prefeito pelo PMN.

Edilázio lembrou que apesar de o candidato a vice-prefeito do pedetista, Júlio Pinheiro (PCdoB) ter sido indicado pelo próprio Flávio Dino, ele permanece em silêncio em relação à disputa eleitoral de São Luís.

“Quem o governador Flávio Dino apoia? Quem é o candidato a prefeito apoiado pelo comunista? Essa pergunta tem sido feita por todos, não somente da classe política. Flávio Dino indicou o vice do atual prefeito, o peso de uma tonelada, diga-se de passagem, mas indicou. E mesmo assim não revela quem é o seu candidato”, disse.

O parlamentar lembrou que durante os dois primeiros anos da gestão Edivaldo Júnior, quando ainda não havia sido eleito governador, Flávio Dino se favoreceu da estrutura do Município para fortalecer o seu partido político.

“Flávio Dino indicou vários secretários e conseguiu garantir estrutura para cerca de 500 pessoas ligadas ao PCdoB na administração pública, mas agora não mostra a cara”, disse.

Edilázio afirmou que Flávio Dino havia marcado para o dia 4 deste mês, uma coletiva de imprensa para declarar qual candidato apoiaria na capital, mas recuou.

“No dia 3 de outubro, um dia após a eleição, o governador Flávio Dino afirmou à imprensa que no dia seguinte [4] iria declinar o nome do seu candidato a prefeito de São Luís. Já estamos a duas semanas do segundo turno e ele não o fez. Jamais gravou um vídeo para o seu candidato, ou fez aparição pública”.

Ele ponderou que caso Braide saia vencedor da eleição, Flávio Dino irá à imprensa nacional afirmar que o candidato é seu aliado, liderou o maior bloco governista na Assembleia Legislativa e que, portanto, ele saiu vencedor da eleição na capital.

“Eu duvido é ele ir para a imprensa nacional falar da rasteira que ele deu em Braide aqui nesta Casa, que deixou a liderança do maior bloco governista e foi para um grupo independente. Duvido que vá falar do isolamento do deputado Braide provocado por ele aqui nesta Casa”, finalizou.

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