A elevada rejeição de Edivaldo Holanda Júnior e o seu teto de votação

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e membros de sua campanha estão eufóricos com os últimos números apresentados pelas pesquisas Ibope e Escutec. De acordo com as pesquisas, o prefeito possui percentual de 30%, o que lhe bota em considerável vantagem em relação ao segundo colocado, Wellington (PP). Acontece que existe um fator que não pode ser desconsiderado, a rejeição do pedetista. Ambos os institutos apontam que Holandinha é rejeitado por 37% do eleitorado ludovicense.

Disparado no quesito rejeição, fica evidente que Edivaldo Holanda Júnior possui um teto de crescimento, ou seja, o pedetista pode até terminar o primeiro turno na frente, mas no segundo turno é muito provável que saia derrotado por conta da antipatia que a população já nutriu pelo prefeito.

Ao contrário dessa situação, Wellington é o candidato que mais cresce em todas as pesquisas, desde que foi realizada a primeira em abril, quando ele possuía 5,5%. Hoje com 19,5%, segundo Escutec e 20% de acordo com o Ibope, possui o menor percentual de rejeição entre os três principais nomes. O deputado estadual só é rejeitado por 6,4% do eleitorado ludovicense, o que beira a inexistência de antipatia.

Seguindo essa tendência, Wellington pode chegar até ultrapassar Edivaldo ainda no primeiro turno, mas mesmo que termine em segundo, a chance de vitória do único candidato independente na disputa é enorme no confronto direto.

Edivaldo Holanda Júnior pode comemorar seus números, sua expansão do eleitorado, algo natural para quem está no mandato e usando a estrutura da máquina pública municipal e estadual, porém, importante parcela da população de São Luís, já disse: “Edivaldo nunca mais”.