“Sou candidato a prefeito de São Luís”, anuncia João Castelo

“O PSDB sou eu e anuncio que sou candidato a prefeito de São Luís”, anunciou João Castelo ao deixar o encontro organizado pelo Instituto Teotônio Vilela na Assembleia Legislativa do Maranhão nesta sexta-feira (19).

A declaração foi dada aos jornalistas que de forma insistente perguntaram para o deputado federal sobre o seu posicionamento na disputa municipal em 2016 na capital maranhense.

“Vou me candidatar a prefeito de São Luís para salvar essa nossa cidade que está abandonada”, argumentou João Castelo.

O ex-prefeito disse que a sua candidatura já está acordada com a executiva nacional do PSDB e que o presidente Aecio Neves lhe deu carta branca para entrar na disputa.

Quanto ao diretório estadual do Maranhão, Castelo disse que seguirá com Brandão, pois de acordo com o próprio: “eu que coloquei o Brandão e vou querer que ele permaneça”, explicou.

Quanto a possibilidade de apoio para encarar a disputa, Castelo disse tá aberto para conversar com qualquer um, inclusive com os que lhe traíram no passado.

2 thoughts on ““Sou candidato a prefeito de São Luís”, anuncia João Castelo

  1. Esse pessoal que se perpetuar no poder, Castelo dê oportunidade para outras pessoas administrar São Luis, voce ja teve oportunidade e fez muito pouco por Slz.

  2. JEAN PAUL DES SAINTS
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    21/02/2016 às 15:59
    Uma boa análise do blog sobre o quadro político atual, no que tange aos candidatos à Prefeitura de São Luís e suas possíveis acomodações no tabuleiro das conveniências partidárias.

    Na verdade, que Castelo queira ou não, e até por sua idade avançada, deve admitir que seu tempo de grande tocador de obras já passou – não conseguiu replicar na Ilha de São Luís nem 10% do grande volume de obras que fez por todo o Estado, quando governador.

    Depois de seu governo, somente o do Zé Reinaldo conseguiu fazer tanta coisa e deixar os cofres do Estado cheios para o governo Jackson Lago. Daí pra cá, tem sido uma tristeza só: Nenhum governo conseguiu repetir os incontáveis benefícios sociais do “Mutirão da Cidadania”, marca até hoje imbatível do governo Zé Reinaldo.

    Castelo sabe que já está vivendo o crepúsculo da sua vida política, inda que lhe reste um certo cacife decorrente da sua incrível capacidade patrimonialista. Isto já é um truísmo no inconsciente coletivo dos maranhenses. Mas como diz o texto do blog, muita gente beneficiada nesse período já morreu, e os jovens descendentes dos beneficiários não têm porque seguir indicação de seus ancestrais, perdida no tempo, assim como certos conceitos ortográficos se perderam ante a nova reforma ortográfica.

    A vida política do Castelo chegou a uma bifurcação rodoviária: direita ou esquerda – ou apoia ÉdeH, ou apoia Eliziane, visto que o PSDB não tem em suas fileiras nenhum nome de “responsa”, como diriam os regueiros do tucano Pinto da Itamaraty.

    Assim, o melhor para Castelo é seguir o sábio conselho bíblico: a maior riqueza é cada um contentar-se com o que tem. Fazer o “last standing”, como diziam os cowboys, numa tentativa desesperada de reverter a situação e vencer o inimigo, torna-se impossível, pois nessa posição já se está mortalmente ferido, sem condições de reagir.

    Fazer um acordo com A ou B para reeleger a Gardeninha em 2018, também não vai dar certo – o povo também não a quer mais, tão insossa foi sua passagem pela AL. Então, a Castelo a alternativa é uma só: desistir de concorrer à prefeitura. NÃO HÁ MAIS CONDIÇÃO PARA SER NOVAMENTE PREFEITO.

    Assim, o páreo entre ÉdeH e Eliziane, a despeito de “trocentas” articulações de bastidores, vindas até mesmo de partidos nanicos de aluguel, apoiadas pelos de maior expressão, ainda não têm o poder de mudar o cenário atual: Eliziane continua à frente, mesmo que não esteja, a exemplo da “presidanta” do país, devidamente qualificada para exercer a função de prefeita.

    Então, até outubro deste ano, todo aquele lamaçal de Mariana-MG deve passar sob as pontes da política maranhense para se ver quem tem melhores propostas de restauração de São Luís, assim como os mineiros de Mariana esperam, pelo menos, a mitigação de suas vidas em um arremedo de recomeço.

    JEAN PAUL DES SAINTS

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