Vereador Honorato cobra criação de Secretaria de Cultura e prefeito encaminha projeto à Câmara

Promessa feita por Edivaldo Holanda Júnior (PDT) em 2012 durante a campanha eleitoral, a criação da Secretaria municipal de Cultura deve sair finalmente. Após muitas cobranças de movimentos culturais e principalmente do vereador Honorato Fernandes (PT), o prefeito decidiu encaminhar nesta tarde de quinta-feira (3), à Câmara Municipal o projeto que dispõe sobre a nova estrutura administrativa.

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Honorato em visita a Marlon Botão

Atualmente é a Fundação de Cultura (FUNC), responsável por gerir o setor da cultura em São Luís. Porém é cobrado que junto com a criação da Secretaria municipal, seja também dada as condições necessárias para realização de um bom trabalho, necessitando assim uma nova estrutura administrativa e orçamentária.

O vereador Honorato Fernandes vem acompanhando os trâmites da criação da secretaria, inclusive já esteve com o presidente da Func, Marlon Botão (PT), visitando o imóvel que vai abrigar a nova pasta municipal. Já ficou acertado que o Botão continuará gerindo o setor da cultura, sendo promovido ao cargo de secretário. Já a FUNC vai continuar existindo, mas funcionando como uma captadora de recursos. É bem provável que o próximo presidente da Fundação também seja um membro do Partido dos Trabalhadores.

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Honorato visitando as futuras instalações da Secretaria municipal de Cultura

Provavelmente a Secretaria municipal de Cultura entre em atividade no próximo dia 2 de janeiro, para que isso aconteça, Honorato se mantém vigilante a proposta enviada pela prefeitura ao legislativo e vai cobrar o andamento do projeto até sua aprovação na Câmara Municipal ainda este ano.

A criação de uma secretaria específica para a Cultura é uma vitória para os movimentos culturais ludovicenses e principalmente para a população de São Luís que terá um patrimônio imaterial mais valorizado com uma pasta especifica para geri-la.

Vale lembrar que em maio de 2013, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior vetou a criação da Secretaria municipal de Cultural. Na época, a vereadora Rose Sales (PV), defendeu o veto e argumentou: “O prefeito não está retrocedendo no compromisso assumido com a cultura do nosso município. [O projeto] foi vetado por erro jurídico, legal na construção do projeto anterior. Ele está fazendo esta retificação para que o município não seja enquadrado em ação de improbidade, de responsabilidade. Em seu tempo, ele encaminhará a proposta adequada para este anseio de quem constrói a cultura”.

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