Após quase um ano da morte do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, a Justiça finalmente decidiu que Diego Henrique Marão Polary, Carlos Humberto Marão e o vigia João José Nascimento Gomes vão a júri popular.
Os três acusados do assassinato do assessor do senador Roberto Rocha (PSB), vão ser submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, após a decisão da juíza Samira Barros Heluy, ocorrida na segunda-feira (17).
Em seu despacho a magistrada deixa claro que há prova de existência de crimes dolosos contra a vida com indícios da autoria, inexistindo prova inquestionável de qualquer excludente de criminalidade.
A juíza Samira Barros Heluy em sua decisão ainda permite que Diego Polary, Carlos Marão e João Gomes sigam em liberdade por eles terem comparecido a todos os atos processuais e por entender que os acusados não apresentam algum risco a sociedade, neste momento.
A data do julgamento dos acusados da morte do advogado Brunno Matos, ainda será determinada pela própria juíza. Não há prazo para que ocorra a determinação do júri popular, geralmente são realizados de 2 a 3 por ano por conta dos custos ao judiciário.
Entenda o caso
O advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, foi assassinado a facadas na madrugada do dia 6, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB), realizada no comitê de campanha do candidato, no bairro Olho d’Água, em São Luís. O irmão dele, Alexandre Soares Matos, de 25 anos, e um rapaz identificado como Kelvin Shiyangue, de 26 anos, também foram feridos. A confusão começou por conta do som alto da festa.
Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi aprontado como principal suspeito do crime. No dia 16 de ourubro, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato. À polícia, ele disse que não lembra a ordem dos fatos, mas que foi ele quem desferiu os golpes de faca nas vítimas. No dia 21 de outubro o vigilante foi até a sede da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Maranhão e negou toda a autoria do crime. Ele disse que foi coagido por um advogado a assumir a autoria do crime e ainda que teria recebido a quantia de 4.900,00 reais para declarar-se culpado.
Confira a decisão da juíza:
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