Após alugar prédio no Calhau por R$135 mil, adjunto da SES quer aluguel para estacionamento de carros

Ocorreu na tarde de terça-feira (30), o primeiro dia de trabalho no novo prédio da Vigilância Sanitária e Epidemiológica do estado. Funcionando em um espaço na área nobre de São Luís, a estrutura da Secretaria Estadual de Saúde (SES), deixou o bairro da Alemanha onde pagava R$30 mil por mês e agora está no Calhau, onde será gasto R$135 mil mensais. Porém a despesa deve aumentar, pois de acordo com servidores da secretaria, o secretário adjunto de Vigilância Sanitária, Arnaldo Muniz Garcia, vai solicitar um novo pedido de aluguel, dessa vez para os veículos da SUVISA, que não comportam todos no estacionamento do prédio alugado.

No Calhau, o espaço alugado oferece um estacionamento com 40 vagas, porém a Vigilância tem um estrutura com 80 caminhonetes, 4 caminhões baús e 20 carros pequenos, ou seja, impossível de acomodar todos no mesmo espaço, diferentemente do que ocorria na Alemanha.

Quem mora nas imediações do prédio alugado, já percebeu o “inferno” diário que será para sair e chegar em casa, afinal os veículos da SES e dos próprios servidores estão tomando as ruas transversais, chegando até cometer infrações como estacionar em frente das garagens residenciais.

De acordo com o relato de um servidor, o adjunto da SES já tinha conhecimento do que iria ocorrer e isso foi feito de forma proposital para que um novo contrato seja gerado. “Cara, Arnaldo é um monstro pra ganhar dinheiro”, argumenta o servidor.

Porém as reclamações não param por aí. Ainda é relatado que somente na Secretaria estadual de Saúde do Maranhão, o programa do Governo Federal “Mais Médico” é coordenado por um veterinário. Arnaldo Muniz é ex-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária. A reclamação é geral por parte de médicos, enfermeiros e demais especialistas.

Em relação ao prédio do Calhau, vale destacar que a mudança foi feita de forma parcial, sendo ocupado apenas o segundo andar, pois o térreo, primeiro e terceiro andar ainda estão em obras. A clínica de estética que estava no local já foi retirada. O dono do imóvel chegou a um acordo acordo com a proprietária ao pagar a quantia de R$130 mil como uma espécie de indenização, uma vez que estava em vigor um aluguel mensal de R$1,5 mil e tinha contrato até o fim do ano.

Enquanto isso, os pagamentos já estão sendo processados. É dinheiro escorrendo pelo ralo e caindo no bolso de alguém.

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