Militantes históricos do PCdoB dizem que foram esquecidos e estão barrados no governo comunista

Já não é novidade que aliados do Governo Flávio Dino reclamam da falta de espaço na administração estadual, mas agora são os próprios comunistas que começam a expor a falta de reconhecimento aos seus anos de militância.

Zé Carlos (ex-presidente da UJS e vice-presidente da UNE), Gastão Correa  (presidente do SIND-UFMA), Mariano Melo de Azevedo (presidente do Sintema), Kleysson Moreira  (coordenador do DCE/UFMA), são alguns destes exemplos que foram esquecidos e/ou barrados no governo.

Zé Carlos contou que várias vezes tirou do bolso, dinheiro para fazer campanha para o PCdoB, inclusive esteve presente nas campanhas de 2006, 2008, 2010 e 2014 de Flávio Dino, mas hoje está excluído e nunca nem foi recebido pelo presidente do PC do B no Maranhão, Márcio Jerry.

O presidente do Sintema, Mariano Melo, diz que sempre teve próximo da militância comunista e inclusive contratou Flávio Dino para ser assessor jurídico do sindicato, mas hoje o governador o esquece, inclusive deixando os dirigentes sindicais de fora de encontros no Palácio dos Leões, assim como o desta quinta-feira (18), com Domenico Lusordo, que fará uma palestra em São Luís sobre Marx e o século XXI. “Flávio Dino nos excluiu do encontro com o marxista Domenico no Palácio dos Leões, lamentável”, reclamou Mariano.

Insatisfeitos com o tratamento, os esquecidos e barrados no governo comunista devem se filiar no PT à convite do deputado estadual Zé Inácio, assim como vão levar outros comunistas históricos que foram abandonados.

Márcio Jerry foi procurado para comentar o assunto, mas respondeu que estava ocupado para responder.

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