Sousa Neto repudia declarações de Jeferson Portela

“A condução do sistema de segurança pelo governo do Estado e a forma como o secretário tem se manifestado quando são colocadas em dúvida a sua competência e a sua capacidade só demonstram que ele não tem o equilíbrio necessário para gerir a segurança pública no Estado e não pode estar no lugar em que está”, foi com essas palavras que o deputado Sousa Neto repudiou nesta quinta-feira (28) as declarações feitas pelo secretário estadual de Segurança, Jeferson Portela, afirmando que a reação do policial militar Max Muller, assassinado por assaltantes, foi a causadora da chacina ocorrida em Panaquatira. O parlamentar também criticou a decisão do secretário de desarmar os policiais que estiverem de folga.

Em tom de indignação, Sousa Neto leu a nota publicada em uma rede social pelo irmão do policial assassinado e repudiou a forma como o secretário tem tratado a questão da segurança e criticou Jeferson Portela por utilizar as redes sociais para rebater criticas recebidas com  expressões pejorativas ao fazer referência aos deputados estaduais Sousa Neto, Edilazio Junior e Cesar Pires.

Ainda durante o discurso, Sousa Neto questionou a decisão da secretaria de segurança do Estado de desarmar os policiais quando não estiverem em serviço.  A ideia é acabar com o que se chama de acautelamento, que permite aos policiais portar armas do Estado mesmo quando estão de folga. Assim, eles seriam obrigados a deixar as armas no quartel ao fim do turno.

O parlamentar finalizou que continuará cobrando melhores condições de trabalho para os policiais. “A Polícia Militar tem uma lei, a nº 9.663 de 2012, que trata sobre a criação da gratificação de complementação de jornada operacional para as operações especiais das Polícias Civil e Militar do Estado. Essa lei tem que ser respeitada e como parlamentar desta Casa cobrarei todos os dias. O secretário de segurança tem que aprender a lidar com as criticas”, concluiu.

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