Em um ano, casos de latrocínio mais que dobraram em São Luís

Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) mais que dobraram na Região Metropolitana de São Luís, no primeiro semestre de 2015, comparado a igual período de 2015: de janeiro a maio deste ano, foram 24 casos registrados, contra 11 no ano passado. Os dados levantados pelo G1 constam nos relatórios mensais divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) do Maranhão – elaborados com base em informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), Instituto Médico Legal (IML) e Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo).

O caso mais recente aconteceu em 23 de maio: criminosos promoveram chacina após assalto em uma casa de veraneio, na Praia de Ponta Verde, em Panaquatira. No local, era realizada uma festa.

Cinco pessoas morreram: a estudante universitária Ananda Brasil Meireles, de 20 anos; o produtor musical Alexandro Carvalho, de 36; o suspeito Josinaldo Aires da Costa, o “Nau”; um segundo suspeito, não identificado; além do policial militar Max Muller Rodrigues de Carvalho, de 27 anos, que reagiu à ação criminosa e trocou tiros com os invasores.

Uma sexta pessoa – Alison Fonseca, de 28 anos – foi atingida com oito tiros (um deles na cabeça) e só sobreviveu porque se fingiu de morto.

Houve leve queda no número de homicídios dolosos – quando há intenção de morte – no período, comparado a 2014: foram 337 homicídios de janeiro a maio de 2015 (média de 67,4 por mês), contra 374 em 2014. Queda, também, no número geral de mortes violentas: de 525, em 2014, para 395, em 2015.

Os relatórios contabilizam todas as mortes violentas (homicídios, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte, homicídios decorrentes de intervenção policial, pessoas mortas em delegacias, núcleos de custódia da Policia Civil e estabelecimentos prisionais, entre outros casos) registradas na Região Metropolitana de São Luís – que inclui, além da capital maranhense, os municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar.

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