“Está na hora do Maranhão olhar para frente”, avalia Max Barros

O deputado Max Barros (PMDB) fez uma breve análise, na sessão desta quinta-feira (23), sobre os 100 dias do governo Flávio Dino, na perspectiva dos fatos que estão tendo repercussão na Assembleia Legislativa. Para ele, está chegando a hora de o Maranhão olhar para a frente, para não ficar preso ao passado.

“O Maranhão precisa deixar de ficar olhando para o retrovisor, tem que olhar para frente, sem dúvida nenhuma, sem deixar as irregularidades que por ventura existam, para trás, que elas sejam apuradas e sejam julgadas e quem tiver erro que pague pelo seu erro. Agora, ficar toda hora levantando questionamentos, dúvidas e não dando consequência a isso, eu acho que isso não é correto nem é produtivo para o Estado do Maranhão”, afirmou Max Barros.

Ele lembrou que está há mais de 30 anos na vida pública e já ocupou vários cargos públicos. “Como gestor público, já apliquei recursos estaduais, federais e até de Bancos Internacionais e, graças a Deus, não tenho nenhum processo nem na Justiça Estadual, nem Justiça Federal, nenhuma suspeição e isso realmente para mim é mais importante, até do que as obras que já executei”, frisou.

Max Barros disse, ainda, que, ao longo deste seu novo mandato, tem procurado fazer uma atuação proativa: “Eu acho que 100 dias de governo são muito pouco, a gente sabe que para fazer projetos, executar obras, deixar a Casa do jeito que nós queremos para poder fazer um bom governo, isso demanda algum tempo, não é da noite para o dia, por isso minha postura tem sido de ver o que está acontecendo, contribuir para a melhoria, porque eu acho que o interesse maior, acima de tudo, é o Estado do Maranhão”.

Ao explicar sua postura na Assembleia Legislativa, na condição de parlamentar eleito no bloco da oposição, Max Barros frisou que o governo Flávio Dino tem quatro anos. E pode ser reeleito por mais quatro.

“Agora, este governo foi eleito para resolver os problemas, para dar soluções para os problemas. Se entender que existem pendências referentes a governos anteriores, cabe tomar as providências cabíveis e governar e dar a solução, porque quem tem que dar solução, quem foi eleito pelo povo foi o atual governo. E a questão de remeter tudo a gestões anteriores tem um prazo de validade. E, em termos práticos, o que eu entendo é que se há alguma irregularidade, alguma falha que for formal, cabe corrigir e tocar para frente. Se for alguma coisa mais grave, irregular, tem que apurar, mandar para o Ministério Público e mandar para a Justiça. Agora não cabe é toda hora estar invocando que tem aplicação de recurso irregular, tem isso, tem aquilo, ficar só no discurso, não ir para a prática. Eu acho que isso é um equivoco muito grande”, discursou Max Barros na tribuna.

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