Sem autonomia, Marcos Pacheco está decepcionado com o cargo de secretário de Saúde

Internamente na SES, Marcos Pacheco é taxado de “Rainha
da Inglaterra”, só tem o cargo e sem poder para decisões.
Agora ele vem sendo apelidado de secretário-mesa, após
divulgação dessa foto pela secretaria de comunicação do governo

O médico Marcos Pacheco chegou na secretaria estadual de Saúde cheio de expectativas. Com a promessa de ter autonomia para trabalhar, abdicou do seu “sossego” como diretor do curso de medicina do Ceuma, para trabalhar pela Saúde do Maranhão. Passado pouco mais de um mês, desde que ascendeu ao cargo, Pacheco está decepcionado e já cogita entregar a pasta para o governador Flávio Dino (PCdoB).

Um dos motivos que podem levar Marcos Pacheco a deixar secretaria estadual de Saúde é a falta de autonomia para nomear funcionários e manter a sua equipe. Não partem dele, as indicações de direção de hospitais, sejam eles da capital ou do interior, todos vem sendo loteados entre aliados do governo.

Governo quer a exoneração do adjunto Arnaldo Muniz Garcia

O último caso que vem incomodando o secretário é a solicitação por parte do governo da exoneração do secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Arnaldo Muniz Garcia. De acordo com as informações, recebidas, o médico veterinário é ficha suja (leia aqui) e esse fato, além de infringir a lei estadual que impede a nomeação de pessoas condenadas em cargos comissionadas, incomoda a alta cúpula do governo. 

Marcos Pacheco vem resistindo ao pedido de exoneração do Arnaldo Muniz Garcia. 

Ele ainda enfrenta outro problema que é a acusação de nepotismo na SES, o médico conseguiu emplacar a sua mulher, Simone, numa assessoria jurídica e dizem que é ela quem manda e desmanda no gabinete do Secretário, como já relatado por este blog.

Pressionado de todas as formas e acumulando a falta de autonomia para desenvolver seu trabalho, os dias de Marcos Pacheco podem estar contados na SES.

Na tarde desta sexta-feira (6), ele se dirigiu ao Palácio dos Leões, onde deve haver uma conversa governador e o médico quer garantias para desenvolver seu trabalho com liberdade.

Além de se preocupar com esses problemas, Marcos Pacheco ainda tem que ficar “olhando para o retrovisor”, pois a subsecretaria Rosangela Curado (PDT) tem o desejo de ascender para o cargo de titular e comandar a Saúde do Maranhão.

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