A opinião de Roberto Rocha: Meu pai, meu amigo

Assumo hoje, em Brasília, o honroso mandato de Senador da República que o povo do Maranhão me confiou. A cerimônia, singela, consiste no juramento de fidelidade à Constituição e às leis do país.

Para mim ela guarda também uma dimensão pessoal que evoco com emoção. O cargo de Senador foi o único que meu Pai não exerceu na sua trajetória exitosa, de vereador a governador. Em pensamento, consagro a ele, Luiz Rocha – meu Pai, meu melhor Amigo – esse momento tão especial.

Do ponto de vista político o cargo também pertence a dois outros grandes Homens que o destino nos ceifou: o ex-governador Jackson Lago, que dedicou e consumou a vida na construção do caminho da mudança do Maranhão; e o nosso líder Eduardo Campos, que acreditou e sustentou desde a primeira hora a nossa postulação, jamais fraquejando diante dos obstáculos.

Registro ainda a ferida nunca cicatrizada do sacrifício do jovem amigo, advogado Brunno Matos, assassinado covardemente no instante em que celebrava a vitória para a qual ele tanto contribuiu. A Justiça será feita, em honra a sua breve e fulgurante vida.

Ao povo do Maranhão repito o que disse em praça pública, durante a campanha. Meu mandato será marcado pela crença na capacidade de nosso povo em construir um futuro de oportunidades e transformações. Meu gabinete em Brasília e as representações no Estado estarão sempre abertos para as entidades da sociedade, as prefeituras, as associações de classe e todo o conjunto cívico que constitui a nossa gente maranhense.

Todas as ferramentas modernas de comunicação e interação estarão disponíveis para que o vigor e a dinâmica da vida social esteja representada em suas necessidades, projetos e ambições.

Consigno ainda a distinção de substituir no Senado o eminente senador Epitácio Cafeteira, assinalando o reconhecimento a ele devido pela trajetória de vida de um dos grandes líderes políticos do nosso Estado.

Quis o destino que a minha posse coincidisse com a notícia da suspensão das atividades da Refinaria de Bacabeira, um empreendimento que refinou apenas votos e demarcou o significado de pouca expressão que o nosso Estado tem no cenário nacional. O maior eleitorado proporcional do país, responsável pela reeleição da presidenta, recebe como prêmio um simples comunicado de que deve cancelar o seu futuro. É contra isso que me rebelarei, desde o primeiro dia de mandato. O Maranhão não pode continuar a ser visto como um estado de segunda classe.

Por último reafirmo que meu companheiro de chapa, o governador Flávio Dino, terá em mim no Senado um incansável advogado das causas de nosso Estado. O Maranhão tem pressa para recuperar o tempo perdido.

Rogo a Deus para que cubra de bênçãos todas as famílias maranhenses.

Roberto Rocha

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