Superintendente do IPHAN e subprefeito do Centro Histórico visitam Fábrica Santa Amélia

O reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado Filho; a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Kátia Bogéa; o subprefeito do Centro Histórico de São Luís, Fábio Henrique Farias Carvalho; o arquiteto Marcelo Helal da empresa Gomes Sodré; e outros integrantes montaram uma comissão que realizou, hoje (23), uma visita técnica às obras de recuperação do complexo da Fábrica Santa Amélia, localizada na Rua Cândido Ribeiro que vai abrigar os cursos de Turismo e Hotelaria e da Fonte das Pedras.

A visita foi realizada com a finalidade de discutir futuras parcerias entre a Universidade, o IPHAN e a subprefeitura do Centro Histórico da cidade. Durante a visita, o engenheiro Marcelo Helal fez uma apresentação das obras que estão sendo realizadas para os integrantes da comissão. Marcelo explicou aos visitantes que a Fabrica Santa Amélia é composta por oito prédios, e que contará com uma biblioteca de 466,81 metros quadrados; o prédio central com 2.470,61 metros quadrados; uma unidade hoteleira de 1.415 metros quadrados; uma empresa júnior com 2.049,14 metros quadrados; um auditório com capacidade para 450 pessoas equipado com cabine de tradução simultânea (5.585 metros quadrados); vários laboratórios com 309,40 metros quadrados, somando uma área total de nove mil metros quadrados, além de uma caixa d’ água de 60 mil litros para atender as demandas de todo o prédio.

Durante a reunião, o subprefeito afirmou que o com a reforma da Fabrica Santa Amélia e da Fonte das Pedras o Centro histórico irá ganhar mais um espaço que não vai servir apenas para a qualificação de futuros profissionais, mas que vai servir também para a contemplação do Centro Histórico por ser um dos pontos mais bonitos da cidade, “nós temos um circuito de turismo espetacular partindo dessa revitalização que a UFMA está fazendo com maestria”, disse ele, ressaltando que essa foi uma das primeiras conversas com o reitor da Universidade, mas que, apesar disso, ele possui vários projetos para serem trabalhados em parceria com a UFMA.

Já a superintendente do IPHAN explicou que, com a ideia de incorporar a fonte das pedras ao complexo que constituem a Fábrica Santa Amélia, seriam, ao total, 9 (nove) edificações e que esta é a maior obra de recuperação de monumentos tombados no Brasil, pois este trabalho totaliza nove mil e trezentos metros quadrados de prédios restaurados. A superintendente explicou também que o curso de turismo da UFMA vai ter um equipamento de primeira grandeza para ser utilizado, “o curso vai ter um hotel escola, auditórios, empresa junior de turismo e, com isso, eles vão poder fazer a gestão não apenas da área turística, mas também dos monumentos”, disse. Ela explicou também que dos monumentos mais significativos para a compreensão da identidade maranhense é a fonte das pedras, pois foi nela que as tropas portuguesas acamparam para resistir aos franceses, e que, por isso, é importante que esse monumento se integre a esse complexo cultural e turístico da universidade e que se tenha uma gestão que seja parte da universidade e parte da prefeitura nesse esforço conjunto de reabilitação do Centro Histórico, uma vez que este é patrimônio mundial.

O Reitor da UFMA disse que essa parceria entre a UFMA, o IPHAN e agora com a subprefeitura do Centro Histórico, representa um ganho inestimável não apenas pela recuperação do patrimônio histórico, mas, por ser um campo de prática dos alunos de turismo e uma inserção na realidade, “nós estamos aqui em um espaço que está dentro da história da cidade, então o curso vai se organizar e se reestruturar ganhando um padrão de excelência por que além dos espaços acadêmicos, nós teremos outros cenários de práticas e exposição, inclusive de peças arqueológicas que foram identificadas durante a reforma”, concluiu o professor, afirmando estar muito feliz pela participação da Universidade nesse investimento que está sendo feito para a história, para a cultura e para a formação da geração dos alunos que irão trabalhar em uma área estratégica, como é o turismo e a hotelaria que movimentam recursos, empregam e que ajudam o País a se desenvolver.

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