A credibilidade e a força do impresso

É óbvio que a internet é a plataforma midiática que mais cresce na atualidade. Muitos já preferem se informar por esse espaço, inclusive é onde já passamos maior parte do nosso tempo, isso levando em conta o uso de smartphone, tablet e notebook. Porém em termo de credibilidade a internet ainda está em último lugar. Perde para o rádio, a TV e também para o impresso que dizem estar morrendo.


Pegando o exemplo mais próximo da nossa realidade. Dizem que no Maranhão é a terra onde mais tem blogues que abordam o tema política, alguns afirmam ler diariamente pelo 25. Um número expressivo!

É lógico que os blogues fazem barulho, incomodam e até “estouram bombas”, como alguns gostam de abrir suas matérias. Porém é o impresso que ainda dá o tom no critério jornalístico.

Na manhã desta quinta-feira (25), o jornal O Imparcial (o mais antigo em atividade no Maranhão), trouxe em sua manchete: “Arnaldo Melo gasta R$4 milhões por dia como governador”.


















E logo a notícia ganhou a blogosfera. Diversos blogues reproduziram a matéria, que chegou a valer analises.

Essa é uma amostra que o impresso ainda é um veículo que tem força e grande credibilidade diante do leitor.

Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, aponta que os jornais impressos continuam sendo os veículos que têm mais credibilidade entre a população para se informar (58%), seguido da televisão (54%) e do rádio (52%). No caso da internet, cujo acesso diário cresceu de 26% para 37% de 2013 para 2014, é o meio de comunicação menos confiável para busca de informações, apesar de o brasileiro passar, em média, cinco horas por dia à frente do computador ou aparelhos digitais.


Os blogues são uma realidade, mas muito ainda se pautam pelo que impresso produz, afinal a credibilidade se constrói com o tempo e a internet ainda engatinha quando comparada com outras plataformas.

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