Saí, peguei minha mochila e nem um “até logo” eu disse. Entrei de férias mesmo, no melhor sentido que a palavra possa existir. Optei por 23 dias me “desligar” dos pensamentos relacionados ao trabalho – na verdade, tentei, vez por outra ainda vejo e comento algo com poucos – afinal é necessário desacelerar. Encarei uma viagem que está me levando a cinco países, uma dezena e meia de cidades, culturas e pessoas diferentes, línguas compreensíveis e não, uma verdadeira oportunidade para se redescobrir e quem sabe reinventar.

Chegando ao limiar da metade da minha viagem, decidi romper o silêncio que por cá estava (neste espaço virtual) e até me bateu uma dúvida sobre o que escrever, afinal acredito eu que o público que acessa este blogue tem mais por interesse, assuntos relacionados à política e esse não é bem o tema que escolhi para retomar as atividades.

Mas vale o desafio e acreditar na compreensão daqueles que leem e até perguntaram o motivo do sumiço deste blog.

Pois bem, outro dia a fazer uma das minhas postagens diárias na minha página pessoal do Facebook (www.facebook.com/diego.emir.5), citei Gabriel Garcia Márquez para ilustrar o que realmente está sendo essa viagem e devem ser outras, afinal uma das melhores coisas do mundo é viajar.

“Viajar é tornar-se mundano
É conhecer outra gente
É voltar a começar.”


Disse o Gabo em seu texto “Viajar”.

Eu que estou sozinho nessa aventura, digo fisicamente, pois em pensamento tenho várias pessoas que me acompanham, inclusive aqueles que torcem contra, afinal como disse uma amiga outro dia, “em todo lugar você vai encontrar pessoas boas ou más”. Retomando a minha condição física atual, aproveito para perceber que a vida não é tão diferente como a gente pensa e vive reclamando. 

Gosto muito de observar, pois os gestos e expressões ou a falta deles, dizem muito. É cada olhar que você enxerga, cada diálogo que se torna o background do seu passeio e cada expressão manifestada ou não, faz com você perceba que não está sozinho. 

A vida é uma verdadeira porta entreaberta nos oferecendo oportunidades, algumas agarramos, outras deixamos passar, seja por desinteresse ou qualquer outro motivo. O importante é termos um momento  de reflexão para que você possa se reinventar ou se redescobrir, saber ser feliz com a sua companhia é fazer com que ela esteja pronta, para ser também agradável para outras.

P.s: desculpem os erros, texto produzido na boleia de uma viagem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *