Um brasileiro que dá orgulho

Em um país que jogadores de futebol e cantores sertanejos são disparados os mais idolatrados pela população, entrar no debate da política brasileira e mostrar seriedade nesse tratamento, torna-se um desafio dificílimo, mas o juíz Márlon Reis, enfrentou tudo isso e alcançou seu status de ser um ídolo de alguns brasileiros – entre eles – estou eu.

Já conhecia o trabalho do juíz Márlon Reis, desde quando era ainda estagiário e na época fui responsável por montar uma pauta, que teria conversar com ele com o objetivo de explicar melhor para a população como funcionaria a Lei da Ficha Limpa. Márlon foi um dos autores do projeto.

Com o passar do tempo, o contato foi intensificando, pelo fato de eu ter escolhido a política como área de atuação no jornalismo. Nossos contatos sempre eram via telefone, e-mail ou até mesmo twitter, afinal a agenda do Márlon Reis não é uma das mais fáceis. Atualmente ele viaja todo país, divulgando sua obra e sendo convidado para falar sobre o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral.

Na noite da última quarta-feira (23), tive a oportunidade de conhece-lo pessoalmente e ainda tive a honra de ser convidado para participar de um talk show no lançamento do seu livro. Fiz duas perguntas, mas o desejo era fazer muito mais – afinal um homem com Márlon Reis, com o conhecimento que tem, provoca muitas inquietudes – por sorte, encontrei por acaso, logo depois do lançamento e tiver a oportunidade de estender a conversa, a qual é impossível ter fim.

Márlon Reis demonstra ser um homem sensato, equilibrado, sem esquecer que é humano, possuindo temores e também ambições. Como o próprio revelou, ele se sentiu balançado com a proposta de filiação a partidos políticos e participar das disputas eleitorais, mas analisou e percebeu que pode contribuir muito mais no posto que está, como jurista, pesquisador, escritor e também como cidadão ao reivindicar e buscar melhorias para a nossa sociedade, através da moralização da política. Ele é membro do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE).

O tocantinense radicado no Maranhão e inclusive considerado já maranhense, por conta de sua atuação no estado (juíz da Comarca de João Lisboa) e do próprio título de Cidadão recebido pela Assembleia Legislativa, ainda nos enche de esperança por mudanças e como o próprio citou Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista um chato. Bom mesmo é ser realista esperançoso”. Ainda acreditamos na modificação do sistema político brasileiro.

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