O Circo tá armado e a Copa já é nossa!

Que me desculpem os eufóricos, mas a estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo foi frustante, decepcionante, chegando a beirar o ridículo. O Brasil ganhou por 3 a 1 a Croácia, mas nem de longe, o resultado final é um retrato fiel do que foi a partida. Não sou especialista em futebol, mas foi perceptível a série de lambanças que ocorreram no primeiro jogo do campeonato mundial. Mas como bem antecipou, o técnico croata, Niko Kovac, “o circo já está armado”.

Yuichi Nishimura
Em primeiro lugar, sem desrespeitar os japoneses, mas a Fifa mais uma vez cometeu um grande erro ao escalar o árbitro Yuichi Nishimura, que está na sua segunda Copa do Mundo. A participação nas últimas cinco Copas do Japão, não justifica a responsabilidade dada a este juíz. Em seu currículo o árbrito nipônico tem participações a partir de 2004, em torneios como a Copa do Mundo Sub-17 2007 (incluindo a final entre Espanha e Nigéria), a Copa do Mundo Sub-20 2009, a Copa do Mundo de Clubes 2010 (quando comandou a decisão entre Mazembe e Internazionale de Milão), o Torneio Olímpico de Londres 2012 e duas edições da Copa das Nações da Ásia, em 2007 e 2011. Nishimura arbitrou ainda a Copa Africana de Nações em 2008. É possível perceber que sua atuação internacional foi principalmente em campeonatos de categoria de base e também de menor tradição, que não estão inseridos em um contexto de grande pressão como a estréia da Copa do Mundo.


Não bastando isso, Yuichi Nishimura caiu na malandragem de Fred e assinalou um pênalti que nem aqui e nem no Japão existiu, em cima do atacante brasileiro. A assinalação modificou completamente o resultado final da partida, apesar dos croatas terem se mantidos aguerridos até o final.

3 a 1 foi só a largada para o hexacampeonato e não é de hoje que falo isso, muito antes da Copa começar, já antecipava, ‘o Brasil será campeão’.

Fred cavou um pênalti contra a Croácia, o árbitro pressionando e inexperiente, “caiu” e assinalou, beneficiando o Brasil
Essa certeza vem da forma que é conduzida a Fifa e o futebol mundial. Por trás do esporte e do “fair play”, tem muito dinheiro e política envolvida. Se o país não terá legado, alguma compensação a mandatária do futebol terá que oferecer ao Brasil pelos bilhões gastos e outros milhões de impostos isentados que beneficiaram diretamente os cofres da maior entidade esportiva do mundo, sediada na Suíça.

Depois da estréia desta quinta-feira (12), ficou evidente que o “Circo” foi armado e a platéia está sendo induzida a vibrar como se tudo isso fosse divertido, para no final só gritarmos “é campeão” e vir aquele espirito ufanista, “Brasil o melhor do mundo”, “esse país ninguém segura”, “somos hexa” etc.

Pelo menos eu sou contrário a máxima de alguns, “ganhar roubado é mais gostoso”. Sinceramente é muito mais gostoso ganhar na raça, nem precisa ser um futebol de tirar o chapéu, mas se tiver entrega, dedicação e esforço, está valendo muito mais do que ganhar com a ajuda do árbitro, que está ali para cumprir somente um papel, manter a neutralidade e as chances iguais de alcançar a vitória, seja qual for o lado que estiver em campo.

Assim como iniciei, finalizo, me desculpem, mas a estréia foi um fracasso, pior, foi vergonhosa!

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