Contagem regressiva para as definições partidárias e eleitorais

Falta pouco. Precisamente 20 dias. Partidos podem a partir de hoje realizarem suas convenções partidárias e anunciarem como vão para a disputa eleitoral. Com apenas três semanas pela frente, tem legenda que ainda tem muito o que definir. PSDB, PT, PDT, PSTU e PR são alguns exemplos, mas ainda existem outros casos.

Flávio Dino (PCdoB) é o que tem mais questões a resolver. Apesar de ser líder nas pesquisas e o favorito para a disputa, o candidato comunista é o que possui o maior número de problemas. Não sabe se contará com o PDT, o PSDB que indicou o seu vice-governador tem uma disputa interna para indicar o ex-prefeito João Castelo (PSDB) ao Senado, o PSB pode romper, caso o tucano venha ser lançado ao cargo majoritário. Por fim ainda tem as questões das chapas proporcionais, fortes candidatos a vaga de deputado federal e poucas vagas.

Já Lobão Filho (PMDB) tem menos problemas, mas ainda tem que resolver a questão do seu vice-governador. A principio seria o PT, mas a executiva nacional tem preferência pelo Senado. Daí surgiu a oportunidade do PDT indicar o vice, mas a decisão está nas mãos de Carlos Lupi. Tirando os dois partidos, surgem Victor Mendes (PV) e Ildon Marques (PMN), como favoritos para a indicação. Falta fechar com o PR, o deputado federal e presidente Davi Alves, precisa definir qual caminho irá tomar. Para o Senado, não existe mais discussão, o nome é Gastão Vieira (PMDB). As chapas para deputado federal foram definidas e agora resta fechar para deputado estadual.

Hilton Gonçalo (PDT) é outro que aguarda com ansiedade as convenções partidárias. O ex-prefeito de Santa Rita ainda tem a esperança de ser lançado governador pelo partido, porém assim como Flávio e Lobão, precisa esperar a definição de Lupi. O médico continua se articulando internamente, além de contar de alguns membros do próprio PDT, ainda tem uma quantidade substancial de apoio de prefeitos e vereadores por todo o estado. Ele tem uma irmã prefeita, Iriane Gonçalo (PV), de Pastos Bons.

Antônio Pedrosa (PSOL) também aguarda o fim das negociações partidárias para anunciar sua composição partidária. A principio, ele já tem a garantia do PCB como aliado, mas ainda deseja ter o PSTU, que ainda avalia qual o melhor caminho: indicar o senador na chapa de Pedrosa ou lançar um candidato próprio ao governo, que pode ser Saulo Arcangeli. Licenciado da OAB, Pedrosa já tem procurado as ruas e fazendo de sua forma a campanha partidária, sem muito investimento financeira, o que impossibilita seu crescimento, mas é considerado extremamente preparado.

O único que talvez não enfrente problemas externos é o médico Zé Luís Lago (PPL). No seu partido está tudo resolvido, mas ele ainda precisa definir se quer mesmo disputar o governo ou quer simplesmente fazer um jogo político lançando seu nome. Ele diz contar com o apoio do Eduardo Campos (PSB) e ainda anuncia que seu palanque será puro sangue, só terá espaço para o ex-governador pernambucano. De acordo com informações repassadas, o presidenciável ainda orientou Flávio Dino a procurar Zé Luís Lago para que ambos marchem juntos, mas até o momento o comunista ainda não procurou o irmão do ex-governador Jackson Lago.

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