Quem não lembra do número 25? Até hoje se rodarmos pelo interior e na própria capital, encontraremos muros pintados com o numeral. Hoje o Democratas que carrega esse número, vive um total ostracismo. A legenda que antes se chamava Partido da Frente Liberal (PFL), governou o estado, teve bancadas bem representativas na Assembleia e na Câmara Federal, além de ter inúmeros prefeitos e vereadores. O partido que é conhecido historicamente por ser situacionista e aliado dos Sarneys, poderá acompanhar em breve um outro partido “grande”, só que da oposição, a experimentar o mesmo momento que vivem atualmente.

Reduzido a dois deputados na Assembleia Legislativa, o próprio líder do governo, César Pires (DEM), já reclamou do espaço que não é dado ao partido.

O PDT caminha para o mesmo final. Após governar por 20 anos a capital e chegar ao governo do estado, o partido que tem a maior militância do campo da oposição, mais de 40 mil filiados, não terá nem espaço de vice-governador.

Comandado por uma turma desesperada em resolver seus problemas particulares, o PDT agoniza no Maranhão. O número 12 tem a sua força, tanto que lideranças da região sul falam que é muito melhor se filiar nesse partido, pois já está no imaginário do eleitor votar no 12.

Sorte daqueles que comandam a oposição, que os pedetistas não fazem mais essa leitura. Após serem humilhados na prefeitura com espaços em secretarias inexistentes e sem orçamento, o PDT caminha para o último golpe que lhe deixará fora do mapa da política maranhense, o apoio de qualquer forma a Flávio Dino.

Não se assustem, mas mais uma vez o PDT não vai eleger nenhum deputado federal, apesar de ter fortes nomes para a disputa, mas todos vão ser engolidos pelos tubarões que estão nadando no mar da oposição.

O PDT perde a oportunidade se manter “grande” e respeitado ao aderir de qualquer forma a pré-candidatura de Flávio Dino…

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