A oposição vai aproveitando muito bem o momento de crise dos governistas. Na tarde de quinta-feira (13), Flávio Dino (PCdoB) reuniu sete partidos para um grande ato de anúncio do nome de Roberto Rocha (PSB), como candidato de consenso do grupo, saindo assim da disputa, Domingos Dutra. Apesar do PDT ainda não ter fechado a questão, Weverton não polemizou e o encontro teve sim seu objetivo alcançado: a oposição caminha para uma unidade.
PCdoB, PSB, PTC, PP, PROS e Solidariedade já deram garantias que vão estar com Flávio Dino. O PDT aguarda a definição da vaga de vice-governador para anunciar seu posicionamento. E PSDB e PR ainda estão nos planos do comunista, porém a negociação será mais longa.
O pré-candidato ao governo está próximo de atingir uma marca que nenhum outro nome conseguiu fazer ao longo da história: unir toda oposição em um único candidato. Tudo bem, que em outros momentos fez parte da estratégia lançar diversos candidatos para derrotar o grupo Sarney, mas mesmo indo para segundo turno juntos, divergências surgiam antes de chegarem a vitória.
Flávio Dino tem ao seu lado, dessa vez, nomes equilibrados e que buscam manter a estabilidade do grupo. Um deles é Simplício Araújo, presidente do Solidariedade. O deputado federal é um dos que desempenha o papel de maior importância no grupo, costurar as alianças. Ele, por exemplo, foi um dos responsáveis de convencer Domingos Dutra (SDD), que já estava na hora de abrir mão de uma improvável candidatura ao Senado.
Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Luciano Leitoa (PSB) são outros dois nomes que demonstram equilíbrio e sensatez na condução do jogo político dentro do jogo e fora dele, favorecendo para que a unidade seja atingida.
Claro que ainda existem aqueles que desagregam e aqueles que viraram oposição por conveniência, mas estes estão passando cada vez mais despercebido no momento, pois o discurso da unidade tá pegando, muito mais que o da mudança.

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