Afonso Manoel participa de abertura da Campanha da Fraternidade no Maranhão

Com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, a Campanha da Fraternidade 2014 foi lançada oficialmente no último sábado (8), com uma missa presidida pelo arcebispo dom José Belisário na sede da Renovação Carismática (Angelim), da qual participou uma multidão de fieis. A celebração contou com a presença do deputado estadual Afonso Manoel (PMDB), da promotora do Ministério Público do Trabalho, Virgínia Saldanha, e da secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, representando o prefeito de São Luís.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Maranhão ocupa a 5ª posição na lista do trabalho escravo no país. Apesar de ter sido o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade no Maranhão, as atividades foram iniciadas desde a quarta-feira de Cinzas, que coincidiu com o primeiro dia da Quaresma, período que representa, para os católicos, os 40 dias de jejum e penitência que precedem a Páscoa.

No Brasil, a CNBB promove todos os anos a Campanha da Fraternidade. A iniciativa, que costuma focalizar temas sociais, é considerada um instrumento de evangelização e de cooperação social.

“A campanha é extremamente importante e esse ano terá como foco o combate ao tráfico humano e ao trabalho escravo no Maranhão, no território nacional e em outros países. A Igreja e seus fiéis estarão empenhados em ajudar a identificar nos municípios, no Estado, o tráfico humano, a existência de trabalhadores escravizados, o tráfico de órgãos, tráfico de mulheres para a prostituição e a adoção ilegal de crianças. A Arquidiocese convida toda a sociedade para se empenhar nesta luta, para combater este mal que tem como gerador quase sempre a miséria”, declarou Afonso Manoel, que participa assiduamente das atividades católicas no Maranhão.

Durante a missa de lançamento em São Luís, foi divulgada mensagem do Papa Francisco aos fiéis brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade. Segundo o Pontífice, o tema da campanha este ano recorda a vitória da Páscoa e traz a mensagem no lema É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gal 5,1). “Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus Cristo libertou a humanidade das amarras da morte e do pecado”.

“Durante os próximos 40 dias, procuraremos conscientizar-nos mais e mais da misericórdia infinita que Deus usou para conosco e logo nos pediu para fazê-la transbordar para os outros, sobretudo aqueles que mais sofrem”, diz Dom Belisário, que leu a mensagem do papa Francisco.

O padre Crizantonio da Conceição Silva explicou que a Igreja propõe que o período da Quaresma seja dedicado à oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo vivo e ressuscitado no domingo de Páscoa. “É uma época de reflexão, na qual é lembrado o martírio de Jesus Cristo”, afirmou o coordenador de pastoral da Arquidiocese.

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