Duas bobagens vem sendo insistentemente comentadas e articuladas pelo dois principais pré-candidatos ao governo estadual. Luís Fernando não se conforma em não ter o PSDB em sua chapa e Flávio Dino muito menos em relação ao PT. Só que os dois, “gastam” força de forma à toa, uma vez que é muito improvável a atração dessas legendas para uma possível coligação, diante do cenário construído ao longo dos últimos anos.

Pelo lado do peemedebista, ele já tem praticamente fechado o apoio do PT, só algo muito surpreendente para tirar o PT da aliança dos governistas. Desta forma não cabe o PSDB neste espaço, pois os líderes das duas siglas já falaram: “não aceitamos”. PSDB e PT não estarão juntos no Maranhão, esse é o único consenso que existe, entre membros das duas legendas.

Outro ponto que distancia o PSDB de uma coligação com Luís Fernando, são as poucas chances de manter ou ampliar uma bancada de deputados na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Isto ocorreria, pois eles sabem que caso coliguem com PMDB/PV/PTB/DEM na proporcional, eles serão engolidos. Aí sobraria os “nanicos” para ocorrer a junção, só que os partidos pequenos não irão aceitar essa aliança, pois sabem que perderiam espaço para um gigante como o PSDB. Por isso seja qual for o caminho a ser buscado na eleição proporcional, os tucanos terão dificuldade em obter êxito, o que acaba não sendo interessante, pois no fim das contas, todos sabem que Brandão e companhia só querem garantir suas reeleições aos parlamentos.


Já Flávio Dino (PCdoB), acertado desde 2012 com Eduardo Campos (PSB) e com possibilidade de abrir palanque também para Aécio Neves (PSDB), tem muita dificuldade em atrair o PT. Apesar de existir boa relação entre comunistas e petistas. Mas o até então presidente da Embratur, diz que seu palanque pode ser de vários candidatos a presidência, coisa que Dilma e a direção nacional não aceitam, pois em resolução acordada em dezembro, ficou definido que o palanque para a presidente deve ser exclusivo em todos os estados da federação.

Com essa postura de também trazer o PT, Flávio pode acabar distanciando o PSDB e PSB que podem começar a sentir falta de segurança em sua postura, dessa forma abre espaço para que os tucanos e socialistas procurem outra alternativa, o que poderia Eliziane Gama (PPS) ou até mesmo uma candidatura própria, isto menos provável.

Dessa forma tanto Flávio como Luís Fernando seriam mais inteligente se não insistissem em algo que não dará certo e pode acabar desagregando o grupo que já está construído. O comunista já tem praticamente certo, o apoio de 7 partidos, enquanto que o outro tem 14, números ideais para o que desejam cada um.

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