Weverton avisa: “Não somos nós que estamos batendo na porta do Flávio”

O PDT foi o primeiro partido a declarar apoio a intenção de Flávio Dino (PC do B), eleger um nome para a prefeitura de São Luís, fora o próprio PC do B e o PTC, por questões óbvias. Foi com a aproximação de Weverton Rocha, que a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior começou a ganhar consistência, tanto em tempo de televisão, quanto em militância e respaldo, afinal os comunistas e trabalhistas-cristãos juntos teriam somente 34 segundos de televisão, um número pequeno de militantes e nenhuma tradição de governar o estado ou a prefeitura. Já com a entrada do PDT foi somado na época, 53 segundos de tevê, a força da militância que representa a segunda maior do estado, hoje o partido tem 54 mil filiados e uma história de ter governado por inúmeras vezes a capital maranhense e uma vez o estado.

Apesar do acordo firmado naquela época, o PDT preferiu abrir mão da vaga de vice-prefeito para o PSB, para que o partido entrasse na composição e fortalecesse mais ainda o grupo, ficando acertado dessa forma que em 2014, o candidato a vice-governador de Flávio Dino, seria um pedetista.

Decorrido mais de um ano de toda essa articulação e faltando pouco mais de dez meses para a eleição do novo governador, o PDT vem perdendo espaço na chapa majoritária de Flávio, tanto que hoje a preferência hoje é dada ao PSDB. Como o próprio presidente Carlos Brandão e a deputada estadual Gardênia Castelo informam.

Não querendo mais em polêmicas, Weverton Rocha diz que não entrará em um jogo de chantagem, afinal o próprio afirma que não faz parte do seu papel, tanto que agora vai esperar Flávio Dino se posicionar: Hoje não é o PDT que vai fazer essa condição, o Flávio é que vai nos chamar e dizer que precisa do PDT para ser governador, para construir essa grande aliança. Não somos nós que estamos batendo na porta do Flávio, pelo contrário”.

Posta essa afirmação ficam cada vez mais complicadas as articulações no grupo oposicionistas e cada vez mais reais as chances de o PDT lançar um nome ao governo, bom para Hilton Gonçalo (PDT), que vem se articulando intensamente. 
     

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