Pacientes e funcionários do Socorrão I estão correndo alto risco de infecção hospitalar

Até quando a prefeitura de São Luís vai permitir que o principal hospital de urgência e emergência da cidade seja tratado com descaso? Desde que o diretor Érico Cantanhede foi nomeado para assumir o controle do Socorrão I, uma série de denúncias foram feitas sobre sua má administração.

Falta de pagamento de salários dos funcionários, ausência de condições de trabalho, materiais hospitalares que faltam, realização de obras irregulares e agora a denúncia que o hospital está sem água e materiais de limpeza. Um absurdo!!

Em mensagem enviada por funcionário do Hospital Municipal Djalma Marques é informado que os servidores estão pela situação de lavar as mãos para fazer assepsia com soro fisiológico, pois o Socorrão I está sem abastecimento de água. O risco de infecção hospitalar é altíssimo diante dessa situação, ainda mais com o fato de que os materiais de limpeza estão em falta no centro de saúde.

Vale lembrar que desde setembro foi iniciada uma obra irregular no estacionamento do hospital. Um poço artesiano está sendo aberto sem autorização da Secretaria municipal de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária. É necessário recordar que o Socorrão I foi construído sob um antigo cemitério da capital, o dos Ingleses que existia entre os século XVIII e XIX.

Érico Cantanhede tem sua gestão no Socorrão I questionada

De acordo com membros do secretariado, o prefeito diz manter total confiança na administração do Socorrão I e o que existe na realidade é uma série de boatarias contra o médico Érico Cantanhede. O qual divide suas atribuições com outro hospital de emergência na cidade de Peritoró, pelo menos duas vezes por semana, ele se ausenta de São Luís para trabalhar no interior. Fica claro que estão tratando a saúde como brincadeira.

Na quinta-feira (14) médicos do Socorrão I e II entregaram um documento ao prefeito, ameaçando entrarem de greve, pois não aguentam mais ficarem sem receber salários e sem condições de trabalho.

Até quando vai ser permitido que tratem a saúde de São Luís desta forma?