Mais um tucano começa a demonstrar sua insatisfação a um possível apoio do PSDB a candidatura ao governo de Flávio Dino (PC do B). Se o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, faz isso declaradamente e ainda tenta trazer seu partido para o lado de Luís Fernando (PMDB), o deputado Neto Evangelista se posiciona dessa forma ainda sorrateiramente, sem ter coragem de se posicionar de forma aberta contra a aliança com o comunista, porém o parlamentar já trabalha nos bastidores para que a aliança partidária seja fechada com o PMDB.

Neto Evangelista quer voltar a concorrer a prefeitura de São Luís

Neto Evangelista já declarou em muitas vezes que “tem uma simpatia muito grande pela candidatura de Luís Fernando e o considera um candidato inteligente, além de preparado para ocupar o cargo de governador”. A posição do parlamentar ficou mais uma vez evidenciada na sessão de quinta-feira (28) na Assembleia Legislativa, quando o tucano votou e orientou seu Bloco (PDT e PSDB) votarem contra o posicionamento da oposição, que era contrário a eleição de Washington ao Tribunal de Contas do Estado.

No plenário da Casa legislativa, após a votação, Neto declarou a alguns que não tem motivos para votar na oposição. Isso caracteriza um claro recado, que caso o PSDB chegue a caminhar com o PC do B, ele deve fazer sua caminhada sozinha pela sua reeleição, possivelmente não dando nenhuma força para Flávio Dino.

Aliás Neto Evangelista, mesmo que sem chances, nutre a esperança de emplacar a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (DEM) como vice de Luís Fernando, mas ele sabe que as chances são muito pequenas, afinal a preferência para ocupar a vaga é do PT.

Toda essa movimentação é explicada por dois motivos. Hoje o deputado estadual tem vários benefícios com o governo do estado, inclusive aqueles dados a administração de sua sogra em Lago da Pedra e o segundo motivo está relacionado a sucessão municipal de 2016. Neto tem como focoa a disputa pela prefeitura de São Luís e ele acredita que caso declare apoio agora ao grupo oposicionista, ele não terá como ser o contraponto do projeto de reeleição de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), por isso que para o tucano é estrategicamente mais viável estar próximo do Grupo Sarney, postura essa que seu pai (João Evangelista) sempre evitou.

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