Basta! Não existe “sensação de insegurança artificial”

Em abril deste ano, o secretário estadual de Segurança Público, Aluísio Mendes, concedeu uma entrevista para falar do número de assassinatos em São Luís e na oportunidade, ele disparou: a sensação de insegurança é artificial, pois os homicídios envolvem desentendimentos entre grupos criminosos”. Foi exatamente o que ocorreu na noite de quarta-feira (9) no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mas mesmo que seja entre “gangues”, o atos são considerados, sim, como violência que envolve toda a sociedade, isto por que, esses ataques não ficam restritos a penitenciária, mas extrapolam os muros do presídio e tomam sim as ruas de São Luís, não à toa, pelo menos sete ônibus foram incendiados e um clima de terror foi instalado na cidade.

 Antes de mais nada, a governadora Roseana Sarney (PMDB) e os secretários Aluísio Mendes e Sebastião Uchôa (Justiça e Administração Penitenciária), devem parar de pensar que está tudo bem e que a nossa cidade reina uma sensação de segurança, que essa sim, parece ser artificial. Pois eles devem acreditar que o clima nas ruas, deve ser o mesmo que existe em suas residências, onde podem contar com segurança privada e pública, usada de forma exclusiva.


Treze mortes em Pedrinhas é apenas a ponta de um problema que se alastra em São Luís. Pois aqui estamos falando do comércio do tráfico de drogas, que tem causado toda essa disputa entre as facções criminosas, as quais disputam espaços dentro da penitenciária e nas ruas da cidade. Se o poder público não agir, tudo será dominado por esse grupos e banhos de sangue continuarão ocorrendo.

Não vamos seguir hoje o dia, tratando apenas como briga de marginais o que ocorreu no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o que está ocorrendo lá é muito mais grave do que as 13 mortes, mais de 30 feridos, ônibus incendiado e a sensação de terror que está exposta a nossa população. Falta mais seriedade para tratar o assunto e principalmente, sensatez.

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