Sessão da Câmara Municipal termina em baderna, após trocas de acusações entre manifestantes e vereadores

O que era para ser um debate de propostas para os problemas do transporte público e a questão fundiária de São Luís, terminou em uma confusão generalizada. Desde o inicio da sessão especial o clima era de tensão. Os manifestantes desejavam que mais pessoas pudessem acompanhar na galeria, o presidente Isaías Pereirinha (PSL) então liberou a entrada de 20 a mais.
A partir desse momento a sessão caminhou no ritmo de ironias para os ambos os lados. Manifestantes insinuavam que a Câmara de Vereadores de São Luís era corrupta e que os vereadores eram “ladrões”. Os parlamentares indignados com essa situação respondiam acusando os membros do movimento de desocupados.
Confusão tomou conta da galeria da Câmara Municipal

 Porém o momento de maior tensão ocorreu durante o discurso de Sérgio Frota (PSDB), acusado de ter sua empresa responsável pelo monopólio do serviço de tecnologia da informação fornecida a prefeitura de São Luís. Visivelmente irritado com a acusação, o tucano subiu a tribuna e acabou perdendo a compostura ao acusar Reginaldo Rocha, membro do movimento Quilombolo Urbano, de ser “um criminoso”, segundo o parlamentar ele falou isso, após ter sido insultado de “vereador palhaço”.

Neste momento começou a confusão na galeria, um segurança apaisana da Câmara, bateu no braço de um manifestante que tinha cartazes com palavras de protestos aos vereadores. Insatisfeito com o tratamento que recebeu, o jovem tentou agredir o segurança, neste momento o plenário do parlamento municipal virou palco de confusão, onde vereadores passaram a ocupar a galeria e manifestantes o plenário.

Vereadores optaram por encerrar sessão, após a confusão

Com os ânimos mais exaltados o presidente da Casa decidiu a encerrar a sessão especial. Na Câmara, os manifestantes ficaram, protestando e estavam tentando uma nova ocupação, porém estava sendo evitada pela guarda municipal e pela segurança.

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